quinta-feira, 7 de abril de 2011

GRAÇA- 1

Não nos esqueçamos de nosso amigo andarilho que saiu da Porta de Santa Luzia, pecorreu a atual Av. Visconde de Mauá; alcançou os Aflitos, depois o Campo Grande através do atual Passeio Público; pegou o atual Corredor da Vitória até alcançar o seu largo e à sua frente deparou-se com uma depressão do terreno e após ela um grande morro. Nesses dois últimos casos, estamos nos referindo à Ladeira da Barra e ao Morro de Santo Antônio. Concluiu que não era por ali o caminho em direção à Vila Pereira na Barra, apesar de ser o mais reto. À sua esquerda, havia um platô que devia contornar tudo aquilo e por fim chegaria em Vilha Velha. Pegou a Rua da Graça.

Mapa da área - Trajeto: Rua da Graça- Av। Princesa Leopoldina – Av. Princesa Izabel - Porto

Rua da Graça

Av. Princesa Leopoldina

Av. Princesa Izabel


Sabia o nosso andarilho que a Graça era o reduto dos índios Tupinambás, do cacique Taparica, de Catharina sua filha e claro, de Diogo Álvares Correia। Este último já conseguiu acalmar os ânimos. Os índios colaboravam na circulação de pessoas e mercadorias em suas terras. Deviam impor certas condições perfeitamente compreensíveis. Nada de mais! Até hoje é assim em qualquer parte. Hoje a Rua da Graça é super habitada. Ao tempo dos índios também o seria? Parece que não! Pelo menos esse trecho. Muito provavelmente, deveriam ocupar mais os baixios da Graça do lado do Rio dos Seixos, no Chame-Chame. Aí tinham a água que precisavam e era perto do mar. E como se explica a igreja mandada construir por Catarina Praguassú no alto da Graça? É natural que assim fosse feito. No alto! No ponto mais elevado daquele espaço. Seria por todos vista e reverenciada. Nessa altura, é interessante saber das origens de Nossa Senhora das Graças. Fala-se tanto nela e muitos não sabem como se originou.


Mosteiro da Graça

Altar



A igreja de hoje



Pátio interno

Corredores

Primeiramente, fizeram uma igrejinha de taipa em 1536 a mando de Catarina Alvares Paraguaçu, esposa de Diogo Alvares Correia. Já a atual igreja foi construída em 1645 pelos padres Beneditnos, herdeiros das terras da família Alvares.

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