segunda-feira, 28 de julho de 2014

A NOVA SELEÇÃO BRASILEIRA

Depois dos 7x1 e 3x0, respectivamente contra a Alemanha e a Holanda, pensávamos em não falar tão cedo de futebol que não é a finalidade desse blog, muito pelo contrário. A debacle foi muito grande, aliás, imensa, mas como disse alguém “o futebol está na alma do brasileiro” e é muito difícil esquecê-lo. Daí o retorno ao mesmo.

E de imediato, as notícias não são boas. Esperavam-se medidas e providências das mais sérias, drásticas para sermos bem entendidos. De imediato, por exemplo, uma auditoria na CBF.

Mas quem a solicitaria? O governo não pode fazê-lo. Há pouco, a Nigéria foi proibida de participar de toda e qualquer competição internacional em razão de intervenção governamental.

Da mesma forma, em 2007 a Fifa proibiu a seleção do Kuwait de participar de qualquer competição oficial devido a interferência do governo na Federação de Futebol.

A imprensa poderia fazê-lo? Que nada. Os interesses são os mais diversos.

Os clubes? Não têm força nenhuma e são co-responsáveis.

O Supremo Tribunal Federal? Também não pode. Ele também é governo.

O povo? Existem outras coisas mais importantes a tratar.


Então, não tem jeito? Não tem e a tendência é piorar ainda mais em se considerando as últimas providências tomadas pelas CBF: Gilmar Rinaldi como coordenador da seleção e Dunga como técnico. De sobra, o observador da seleção anterior, Alexandre Galo.

Gilmar Rinaldi


Mas, vamos as nossas impressões:

Precisamos nos reportar às divisões de base de nosso futebol. Foram dizimadas. A maioria dos bons jogadores foi contratada pelos clubes de outros países, principalmente europeus. Isto vem acontecendo faz 10 a 15 anos.

Detalhe: um dos principais agenciadores desse mercado é justamente Gilmar Rinaldi, hoje o coordenador geral de nossa seleção.

O engraçado dessa situação é que ele próprio vai sentir na pele o trabalho que desenvolveu por anos seguidos. Não temos jogadores para uma nova seleção de peso técnico pelos próximos 10 a 15 anos. (Uma ou duas gerações).

De relação à Dunga, o Brasil já sofreu com ele em outra Copa e numa época melhor que a atual. Não será agora que irá dar certo.

Falta a análise sobre Galo. Atuou como observador da seleção. Diz-se que após um período na Europa, citou a Bélgica como sendo a melhor seleção que viu. A Alemanha agradece não ter sido devidamente avaliada. 


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